Puros & Vinhos

terça-feira, março 18, 2008

GUIAS E REVISTAS DE VINHO Á PROVA


Resolvi oferecer a alguns amigos um jantar diferente, procurei encontrar vinhos que se tivessem revelado no ano de 2007.
Com a ajuda dos guias e revistas da especialidade reuni o seguinte leque de vinhos.
Deixo aqui por ordem de saída a minha modesta opinião e o resultado da Prova Cega.
Os vinhos tintos foram todos decantados, os brancos foram somente tapados.

Soalheiro Primeiras Vinhas 2006 Alvarinho (Minho) – O prémio Excelência para a Revista dos Vinhos, apresentou-se com uma cor amarelo citrino com sugestões esverdeadas, aspecto cintilante, com presença de bolha muito fina, consequência provável da sua extrema juventude. A primeira sensação a atingir o olfacto é a extraordinária fragrância a jasmim que se liberta deste sensual Alvarinho, um regalo para o olfacto. Logo de seguida o vinho fecha subitamente, revelando notas interessantes de casca de pêssego, virando decididamente para uma forte componente vegetal, nomeadamente relva acabada de cortar. Confesso que em prova cega, nesta fase, iria de imediato para um Sauvignon Blanc do novo mundo! É neste momento que se acentua o carácter mineral que o acompanhava desde o início, dando origem a um vinho de forte personalidade. Após prolongado arejamento, a componente tropical sai reforçada, com a presença objectiva do maracujá, abacaxi e lichias que por vezes sugerem alguma doçura de aroma. Sem dúvida o melhor Alvarinho que provei até hoje. A nota saiu prejudicada pelo vinho que foi servido de seguida. Nota pessoal: 17 (média Prova:15,50)
Preço: 12€

Ridge Chardonnay Santa Cruz Mountains Estate 2005 (EUA) - O 2º classificado dos 100 melhores vinhos de 2007, para a conceituada revista de vinhos internacional “Wine Spectator”, apresentou uma cor amarelo ouro, brilhante e com alguma profundidade. Aromaticamente é quase doce, com gentis, suaves, e agradáveis sugestões de manteiga de amendoim torrado. Aroma gordo, aveludado, espesso, quase viscoso, com belíssimas componentes florais. A boca consegue ser simultaneamente gorda e cristalina, glicerinada e profundamente mineral, num vinho pleno de contradições saudáveis. A harmonia, o equilíbrio, a leveza, são notáveis, prometendo um vinho com uma notável capacidade de evolução e com bom potencial de guarda. A boca revela um mundo pedregoso que se desenvolve no copo de forma dramática. Estamos perante um belo vinho! A boca confirma em pleno a untuosidade, a gordura, a autêntica obesidade deste chardonnay, embora contradiga a aparente doçura aromática, com uma secura evidente. É um vinho cheio, rico, perfumado, um branco inconfundível e diferente no panorama mundial. Final de boca longo. Elegante e fino, revela-se pela harmonia e suavidade patentes e pela sua suavidade e delicadeza. Indiscutivelmente, um vinho que merece ser conhecido. Espero um dia que Portugal tenha um branco deste nível.
Nota pessoal: 18,5 (média Prova: 18,25)
Preço: 36€

El Puntido by Viñedos de Páganos 2004, Rioja (Espanha) – O 1º Classificado dos 100 melhores vinhos de 2007 para a conceituada revista internacional “Wine Enthusiasth”, apresentou-se com uma cor vermelha profunda, rotunda, com bordos mais aligeirados. É complexo, fino e elegante, com delicadas notas fumadas. O nariz também é rotundo, potente, carregado de fruta de qualidade e maturação irrepreensíveis. Ele são cerejas, groselhas, cassis, amoras, uma multiplicidade de frutas vermelhas e pretas em profusão. Mas há muito mais neste vinho que a simples presença da fruta. Também se destinguem notas especiadas, tabaco, cacau, aromas terrosos e balsâmicos sobre um fundo de violetas. Enfim uma miríade de sensações que enriquecem a prova e a sua complexidade.A boca é estruturada, com taninos marcados ainda a necessitar do polimento do estágio em garrafa. É no entanto um vinho guloso, fresco, saboroso, carnudo, um vinho extremamente agradável e apelativo. Fim de boca longo e intenso.
A média final deste vinho ficou prejudicada porque alguns copos apresentaram aromas a cartão, devido ao seu armazenamento.
Nota Pessoal: 16 (média Prova: 15,56)
Preço: 40€


Le Vieux Donjon Châteauneuf-du-Pape 2005 (França) - O 3º classificado dos 100 melhores vinhos de 2007, para a conceituada revista de vinhos internacional “Wine Spectator”, apresentou-se com uma cor moderada, com ligeira evolução nos bordos. Neste Châteauneuf-du-Pape as notas de farmácia, particularmente de tintura de iodo, são marcantes, bem como a superior sensação terrosa que o vinho transmite. Este vinho não esconde nem renega as suas origens, bem antes pelo contrário, é como que uma fotografia, uma chapa do lugar onde nasceu. O terroir é respeitado e o trabalho na adega respeitou aquilo que a natureza providenciou. Mas a fruta não foi negligenciada, uma fruta discreta, pouco exuberante, quase monástica, com leves sugestões a groselha que se alia aos aromas originais de erva seca.
Aromaticamente este Vieux Donjon revela-se um desafio e uma caixinha de surpresas para o nariz mais apurado.A boca é complexa, terrosa, rica, muito limpa e transparente. Não é particularmente longa, mas é de uma extraordinária elegância e harmonia. Ao contrário do que é apanágio da região, o vinho é concentrado e gordo, beneficiando das fantásticas condições climatéricas que tiveram lugar em 2005. Todo ele é evocativo das práticas do chamado velho mundo, da elegância, da finesse, da mestria no tratamento da madeira e na integração alcoólica. Um óptimo vinho.
O nosso painel continua a castigar todos os vinhos tintos franceses, estilo velho mundo. Mal chega ao nariz as notas de farmácia é como que se o vinho tivesse TCA, põem logo de lado. Para mim foi de longe o melhor vinho francês que provei até hoje.
Nota pessoal:16,5 (média Prova:13,69)
Preço: 45€ + 15€ Transporte


Antinori Toscana Tignanello 2004 (Itália) - O 4º classificado dos 100 melhores vinhos de 2007, para a conceituada revista de vinhos internacional “Wine Spectator”, um peso pesado da Toscânia apresentou uma cor vermelha púrpura profunda, uma cor que impõe respeito e consideração. Nariz impressionante pela envolvência, dimensão, intensidade e elegância que sugere. Se a fruta preta, com mirtilos e amoras, marca a sua presença, são no entanto os aromas de bosque e tabaco que lhe cunham o perfil de forma vincada.Suave, tranquilo, muito elegante, equilibrado, é um vinho amplo, firme e concentrado, mas redondo e aveludado no paladar. É musculado mas gracioso, estruturado mas sedoso, potente mas melódico, um acumular de incompatibilidades e complementos que o tornam tão cativante. A acidez fina e viva dá-lhe energia e firmeza que o prolongam num final de boca longo e intenso. Especiado, apresenta sugestões de couro, cereja preta e amora, um vinho com uma longa e prolongada carreira pela frente. A beber e guardar, pelo menos nos próximos dez anos.
Nota pessoal:17 (média Prova:16,19)
Preço:60€ + 15€ transporte


Mollydooker Shiraz McLaren Vale Carnival of Love 2006 (Austrália) - O 8º classificado dos 100 melhores vinhos de 2007, para a conceituada revista de vinhos internacional “Wine Spectator”, bastou mirar a cor deste vinho no copo para nos apercebermos do brilho, do poder, da força interior deste enorme Syrah. Elaborado a partir de cepas com 60 anos, este tinto australiano apresenta um leque quase perfeito de aromas, um arco com princípio e fim bem definidos, enorme em estatura, mas subtil no detalhe. Frutado, quase generoso, saturado de ameixas pretas é um colosso de concentração.
O álcool está perfeitamente integrado, o vinho é delicioso, os taninos são suaves e aveludados, terrosos, intensos, abrindo-se num leque perfeito. A acidez é fabulosa, fresca, vibrante. Estruturado, equilibrado, voluptuoso, cheio, é um vinho cheio de intensidade e profundidade. A boca sempre em perfeito crescendo, à medida que o vinho vai arejando, este é um vinho para durar mais de 10 anos.É um autêntico luxo, é sensual, lascivo, libidinoso, carnal.
Nota Pessoal: 19 (média Prova:18,25)
Preço: 50€ + 25€ Transporte

Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa Douro 2005 (Portugal) – O melhor vinho português para todos os guias nacionais apresentou-se da seguinte maneira: Se tem medo do escuro evite olhar para ele porque é "de fugir". Se é contra a violência não o leve à boca porque vai ficar "knock-out". É isto que o espera ao aproximar-se deste vinho que, ainda fechado, é já um compêndio de aromas: notas minerais e terrosas dão o mote para um conjunto onde se misturam o fruto preto e as notas silvestres. Cola-se literalmente às paredes do copo e insinua-se com rara frescura, com a madeira e o poder alcoólico perfeitamente integrados. Demolidor na estrutura, imenso no extracto, grosso, com taninos suculentos, a pedir que o mastiguem e, ainda assim, refinado. Evolução em crescendo com um final inesquecível. Arrasador no estilo, excessivo na originalidade, é a expressão perfeita do seu terroir. Não será fácil escolher o casamento gastronómico ideal mas, em boa verdade, ninguém se quer divorciar dum vinho desta envergadura. Estamos perante um vinho de culto.
Nota Pessoal: 18,5 (média Prova: 18,44)
Preço: 120€

DSF Colecção Privada Moscatel Roxo 1998 (Setubal) - Primeira sugestão que salta imediatamente ao nariz, mel, uma intensa e simultaneamente delicada doçura. É então que surgem, quase em catadupla, os aromas mais complexos, do tipo casca de laranja, iodo, ligeirissimo sal e muitos aromas florais. Se o nariz deste vinho é espantoso, então a boca é perfeitamente surrealista. Gorda, untuosa, parece autêntica seda liquida com muita casca de laranja. Espantosamente fresco este Moscatel dura e dura e dura e dura na boca, sem dar mostras de alguma vez querer abandonar o paladar.
Nota Pessoal: 17 (média Prova: 17,25)
Preço: 19€

Tokaji Aszú Oremus 6 Puttonyos 2001 (Hungria) - Oferta do nosso confrade Pedro Lilaia, que numa viagem á Hungria trouxe este néctar par nós apreciarmos. Apresentou-se na sua linda cor citrina, cristalino de aromas, límpido como um cume alpino, com intrigantes sugestões de leite fervido e natas. A mineralidade é quase assustadora, um manto pedregoso de calhau rolante e sílex, neste caso escoltado por engraçadas e refrescantes notas de maçã Granny Smith..Untuoso, gordo, glicerinado, viscoso, tão doce e gorduroso que necessariamente tem de ser pecaminoso. Toda a doçura é temperada e domesticada por uma acidez felina que o refresca e lhe prolonga o final. A boca grita pêssego e alperce a uma só voz, o equilíbrio é notável, e a luxúria instala-se nos nossos neurónios, toldando-nos o juízo por inteiro. Um vinho quase obsceno de lascívia e voluptuosidade! Somos transportados ao céu, mas acabamos transformados em pecadores.
Nota Pessoal: 18 (média Prova: 17,86)

Por último, os nossos sinceros agradecimentos ao Luis e ao Cheff Jaime do Hotel Leziria Park em Vila Franca de Xira. Não fossem o seu empenho e a sua total disponibilidade e nada disto teria sido possível. Revelaram enorme profissionalismo e desempenharam exemplarmente o papel de anfitriões. A eles se deve toda a estrutura logística montada em redor deste evento: salas, e toda a panóplia de requisitos indispensáveis para uma prova. Uma refeição esmerada, uma gastronomia de elevado padrão qualitativo e concepções culinárias com elevado sentido estético, um grande obrigado.
purosevinhos@gmail.com

22 Comments:

Blogger PAULO SOUSA said...

O que é que se pode dizer depois disto...Muito obrigado Luis Dinis.Deus te dê muita saúde e dinheiro para vinhos.
Grande lote de vinhos,Grande jantar.


Um abraço

Paulo Sousa

9:55 da tarde  
Blogger Pingas no Copo said...

Só consigo dizer: CARAMBA!
Que Grande Prova

Um abraço para vocês

10:09 da tarde  
Blogger Presidente said...

Pingus espero que numa próxima oportunidade te possa convidar, e tu possas comparecer.
O problema é o caminho de volta para o lar.

Um abraço

10:41 da tarde  
Blogger Presidente said...

Sousa quanto á saude obrigado, o dinheiro também ajuda a organizar provas deste tipo, mas com saude e boa vontade de todos podemos sempre fazer provas destas, durante anos.

Mas ficaria frustado se tivesse gasto esta pipa de massa e os vinhos fossem todos uma grande trampa.

Um abraço a todos os que participaram na prova
O que também pode acontecer.

10:50 da tarde  
Blogger Mr. Wine @ Football said...

Ai q raiva!!!!!

Adiam os jantares e depois uma pessoa não pode estar presente :)

GRANDE PROVA deve ter sido e o regresso a uma praça que nos recebe sempre ao mais alto nivel.

A 9.000 Kms so tive acesso a Bag in Box...e mau!!!!

Um grande abraço a todos e espero ansiosamente por mais uma "grande corrida".

NA

4:32 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

E falta a nota de prova do Dow`s vintage 1985...
Foi realmente uma grande prova.
O branco Californiano com uns aromas a amendoim,brutal só lhe faltava um pouco mais de corpo...
Grande vinho verde,adorei e não sou grande adepto dos verdes.
El Puntido dos produtores do nossos conhecidos Numanthia e Termanthia um vinho agradavél mas que não esmagou.
O Francês...vou me abster de comentários como diria outro personagem...
Do Italiano também não ficaram grandes recordações,muito longe do grande Sassicaia,como alguém recordou.
Carnival of love é o tipo de vinho que eu adoro e que alguns acham com um estilo já ultrapassado,grande Shiraz.
E o que dizer da Maria é talvez o melhor vinho tinto Português,mas o ano ainda não acabou,obrigado Maria Teresa.
Um bom Moscatel e um excelente Tokaj,oferta desse grande Lampião que é o sr Pedro Lilaia,não foi bebido de penalty.

Um abraço a todos

Paulo Sousa

10:40 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Grande refeição preparada por esse grande profissional que é o Jaime.
Excelente serviço de outro grande profissional que é o Luis.
Obrigado a todo o pessoal do Leziria Parque Hotel que é a nossa segunda casa.

10:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom dia a todos,

Este Grande Jantar vai ficar nas minhas tristes memórias vínicas e certamente nos vossos memoráveis acontecimentos enófilos!

A minha única consolação, é que o motivo da minha ausência foi certamente muito bonito e também inesquecível... a festa do 1º Aniversário da minha filhota Inês (por motivos de força maior a festinha teve de ser antecipada para sábado).

Quanto ao vosso jantar e às grandes pomadas que foram provadas, palavras para quê… “É um autêntico luxo, é sensual, lascivo, libidinoso, carnal.”, quando temos vinhos descritos desta forma!

Parabéns ao Presidente que mais uma vez, com toda a sua mestria, nos deixou aqui autêntica poesia sobre cada um dos vinhos provados. E me conseguiu deixar ainda mais triste…

Só tenho uma questão para vos colocar: O que se passou com o vinho francês? Defeito ou feitio? Será que o nosso gosto não está tão moldado para este tipo de vinhos? Fica aqui a dúvida e a curiosidade.

Abraço a todos,

Bernardo

12:04 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Boa tarde Bernardo,
Acho que é um estilo,não acho que seja defeito.Penso que o objectivo é colocar a fruta o mais madura possivél e isso faz que os vinhos fiquem para lá do maduro,já a caminho da tintura de iodo.
É a minha opinião,é um estilo que eu particularmente não gosto,mas é um estilo que ao que parece tem muitos adeptos.
Gosto mais de vinhos pujantes,com fruta,com corpo,que se mastiguem...
Ó meu estilo é capaz de ser mais novo mundo.
Só por curiosidade,alguns vinhos Portugueses que são feitos ao estilo Françês,não vou dar aqui exemplos mas digo-te pessoalmente,também não caem nas minhas graças.

Um abraço

3:07 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Dica de última hora:

CASALEIRO RESERVA SYRAH 2006,de preço +- 4€,comprem ás paletes,em minha opinião está um grande vinho.
A revista de vinhos deu 16.5,mas a minha nota é superior 17 valores.
Viva o Ribatejo!!!

Não liguem ao aspecto da garrafa,nem do rótulo.

3:12 da tarde  
Blogger Mr. Wine @ Football said...

Bom dia,

Está confirmado o IV encontro à quinta no proximo dia 27?

O Casaleiro pode ser adquirido nas grandes superficies? Modelo?

Um abraço

NA

11:02 da manhã  
Blogger Pumadas said...

Viva,

Grande prova. É um deleite ver os vossos eventos. BTW onde costumam ir buscar estes vinhos?O Ridge foi cá?

Cumps,

12:14 da tarde  
Blogger Presidente said...

Pumadas bem vindo ao blog.
O Ridge comprei na Wine O'clock Lisboa, e já não há mais.
O mollidoocker comprei directamente ao produtor, o transporte é muito caro.
O Antinori e o Châteauneuf-du-Pape comprei online no site http:\\www.nywines.co.uk, que levam 15 euros por cada garrafa, se for duas ou mais fica o triplo do preço, é melhor comprar uma garrafa de cada vez.
O El Puntido comprei Online na Vinissimus.com.

Um abraço

1:00 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Pode ser na quarta?

2:58 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

O Casaleiro comprei-o no Intermarché dessa grande localidade que é Arruda dos Vinhos.

2:59 da tarde  
Blogger Presidente said...

Quanto ao casaleiro Reserva Syrah 2006 comprado na Makro no dia de hoje por 4,37€ e bebido hoje ao almoço.
Tenho as seguintes considerações a fazer: Opulento de aromas abre-nos logo o apetite, de boca mostra a boa fruta e estrutura mas o seu final de boca parece desiquilibrado, estando o alccol(14,5º) a sobrepor-se á fruta.
Nota pessoal: 15,5 e uma boa relação preço qualidade.
Numa prova cega pode surpreender, mas só se a temperatura do vinho estiver abaixo dos 16º.

3:15 da tarde  
Blogger Presidente said...

Por mim pode ser quarta amigo Sousa.
Vou enviar o SMS

3:16 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Alguém viu o Mario João?

9:28 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Ainda em relação ao Casaleiro,gostei da frase"pode surpreender em prova cega",mas a olhar para o rótulo não surpreendeu e a temperatura tem que ser de 16º,embora o produtor diga entre 18 e 20,quem sabe sabe e mais nada...

9:31 da tarde  
Blogger Mario Joao said...

Olá companheiros ! Quanta coisa para pôr em dia ! Vamos aos destaques pela Positiva :
1º A cordialidade, o empenho e o profissionalismo ( e porque não a paciência ) do Sr. Luís e do maitre do Hotel Leziria Park ( e espero um preço mais em conta da próxima vez que lá ficar a dormir :-) ....).
2º Que belo vinho Chardonnay ! Fiquei deveras impressionado e nesta prova cega não diria que era Chardonnay ( mas que sei eu... ). Veio-me à memória o Redoma branco.
3º Óptimo vinho verde, bolha muito fina, francamente gostei !
4º Que bom Shiraz australiano; aprecio muito este tipo de vinhos; cheios de ganas e de força.
5º À ganda Maria Teresa ! Valeu a pena a espera, a expectativa ! Muito melhor que o Vinha da Ponte mas como diz o confrade Paulo Sousa ainda faltam nove meses para o fim de 2008 ! Vamos esperar mas aposto que esta querida Maria Teresa estará no pódio !!!!!
6º Só estou na dúvida acerca de que moscatel do DSF aprecio mais : se este Moscatel Roxo de 1998 se a Colecção Privada (com inclusão de Armagnac). Mas uma coisa é certa : fiquei roxo mas de raiva quando a garrafa acabou !
7º O prazer temperado com notas citrinas de amizade, num grande terroir, num emorme compêndio de notas minerais e na temperatura certa com que o nosso Presidente nos "serve" estas provas cegas, dando-nos o raro privilégio de provar estas belas pomadas !

A nota negativa : Tenho que, apesar de tudo, falar nela : O vinho francês! Repare Presidente que saiu à praça em prova cega e que foi "premiado" com o epiteto de "pior da noite " ! Quando falam em tintura de iodo ou em farmácia o único aroma que me veio à lembrança foram fraldas de bébé usadas ! E olhem que o meu filho mais novo já tem onze anos ! Tudo isto numa PROVA CEGA, o que revela que o nosso painel não castiga, o nosso painel sabe antes o que quer!
Se este foi o melhor francês que o nosso Presidente bebeu, o que não seriam os outros ....

Vou tentar estar amanhã em mais uma prova à quinta mas desta vez à Quarta. Venho do Porto mas vou ver se consigo ir directo ! Já tenho uma botija em papel prata !! :-))
Um abraço a todos os confrades!

2:58 da tarde  
Blogger Mr. Wine @ Football said...

Amigos,

Esta quarta-feira tenho aulas, caso possam adiar agradecia a vossa compreensão (faltar a dois eventos deixa-me de rastos)....

Sendo assim, poderá ser na proxima quarta ou quinta?

Um abraço a todos.

5:45 da tarde  
Blogger PAULO SOUSA said...

Na próxima quarta ou quinta já não seria em Março...Não dá para faltares?Ou a malta com essa idade,já não falta ás aulas?

Um abraço

9:58 da tarde  

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