Puros & Vinhos

terça-feira, novembro 28, 2006

EMENTA DO JANTAR DE NATAL

Para quem não está recordado vou deixar aqui quais foram o nomes dados aos jantares de natal desde que foi criado o grupo Puros & Vinhos:

2003- PROVA ÉPICA 16/12/2003-Homenagem a António Carqueijeiro 1999, Batuta 2000, Chryseia 2001, Peter Lehnman Stonewell 1996, Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 1998 e o Brunheda Vinhas Velhas 2000. A juntar a estes poderosos vinhos um dos elementos trouxe um Joker chamado Syrah 17 da Herdade do Esporão colheita 2003

2004 – REAL WINE TASTING 12/12/2004- Charme 2002; T de Terrugem 2001; Penfolds RWT 2001 e o Vall Llach 2001; Ruinart Blanc de Balnc Brut; Redoma Branco Reserva 2003

2005- MAGNÂNIME JANTAR DE NATAL DOS PUROS & VINHOS 9/12/2005- Ruinart Blanc des Blancs; Esporão Private Selection branco 2004; Vallado reserva 2003; Quinta de Vale Meão 2003 e Mas Doix 2000.TUDO EM MAGNUM

O de 2006 irá chamar-se da seguinte forma:

Uma volta de "Carrocel" com uns "Pintas" junto á "Torre do Esporão"

Quanto á ementa deixo aqui as seguintes sugestões. Por minha iniciativa pedi uma ementa de caça e uma ementa Italiana/Portuguesa para que os meus amigos façam as suas escolhas, se não estiverem de acordo podem escolher pratos que já tenham comido em jantares anteriores, os mesmos serão considerados:

Ementa de Caça

Entradas:
- Mousse de morcela de arroz c/espuma de fígados de pombo bravo e redução de vinho tinto
- Catulo de escabeche em salteado de cenoura e requeijão c/batata doce
- Arenque recheado de keta e salmão fumado c/recheio de sapateira e gomos de tangerina salteados

Sopa:
- Sopa de lebre c/feijão mungo e gombos
- Caldo de perdiz e uvas c/massa pão e salteado de agriões
- Creme de feijão arroz em leito de bolinhos de presunto e cenoura

Peixe:
- Lombos de Bacalhau escalfado, picadinho de ovo , salsa e cebola em batata tufada
- Enguia escalada c/sabores de tomate e broa de milho tostada em cama de ruibarbo

Carne:
- Perna de lebre c/uva espinha, diospiro recheados e fígados de chumbo gratin
- Trouxa de faisão c/castanha pilada e cheiros de endro

Ementa Italiana

Entradas:
- Carpattio de polvo branco em macerada de cebola e alho c/fritos de presunto e estaladiços de aromas
- Mozarella frito c/molho de laranja e abóbora c/uvas e rocula salteada

Sopa:
- Sopa gratinada de courgette verde c/cotovelos salteados em xerez
- Crema de batata e queijo fresco c/aromas de cerófilo

Peixe:
- Pizza de camarão e bufala em pesto mangerona
- Fritada à labrasa de anchovas e salmão fumado

Carne:
- Lasagna de perdiz e espinafres c/molho de tomate e alecrim
- Bolsas de chila fresca em carpatio de novilho, caldo de manjericão e prescuti

Sobremesas:

- Charllotte quente c/maça verde bicha e leite
- Nougat c/especiarias e frutos secos
- Mousse criola c/banana e chocolate negro
- Gotas de chocolate preto e branco com molho de tangerina
- Pastel crocante com café e espuma de molho inglês
- Buñuelos com trufas de chocolate e grand maunier

Penso que estão aqui uma belas sugestões.

terça-feira, novembro 21, 2006

TOP 100 DA WINE SPECTATOR 2006

Damos os parabens aos produtores portugueses inseridos nesta lista, são eles:

18ºQuinta do Vale Meão Douro 2004 97 pontos
47º Quinta do Crasto Douro Reserva vinhas velhas 2004 93 pontos
69º Churchill States Douro 2004 90 pontos
97º Altano Reserva 2003 Touriga Franca/Touriga Nacional 91 Pontos

Temos que reparar que nenhum destes vinhos é vinho do Porto, e sim vinho de mesa. Outra coisa é que são todos do Douro.
Os Vintage 2004 quase todos são single Quinta, não chegou á excelência de 2003.

Deixo o link para quem quiser consultar.

http://www.winespectator.com/Wine/Images/Graphics/Top100/2006/Top100-2006.pdf

quinta-feira, novembro 16, 2006

CRÓNICA DE UMA CORRIDA DE “TOROS” NO CLUBE VILAFRANQUENSE



No dia 15 de Outubro realizou-se uma prova de vinhos da região espanhola de “TORO” , na simbólica casa “ Clube Vilafranquense”, uma casa centenária nascida em 1886 com o objectivo de criar dentro de Vila Franca de Xira um lugar onde se pudessem reunir as pessoas da cidade com o intuito de confraternização e elevar parâmetros culturais da cidade, organizada pelo “Empresário” Paulo Sousa que reuniu 3 Toros bravos e nobres: Campo Eliseo 2003 (15,5% vol de peso) da “ganadaria” J. & F. Lurton, Pintia 2003 (15,0% Vol de peso) da “ganadaria” Vega Sicilia e o Numanthia 2003 ( 14,50% vol de peso) da “ganadaria” Numanthia Termes. Estávamos na presença de três belíssimos exemplares.
Para lidar estes “TORO” foram convidados os bravíssimos matadores: Paulo Sousa “El Virtuoso”; Mário João “El Comandante”; António Chaparro” El Louco”; António Matos “ El Presidente”; Luis Pedro “ El Diablo” e Luis Diniz “ El Careca”.Por sorteio os “Toros” surgiram na praça ( mesa ) por esta mesma ordem. E como não estou aqui para julgar os matadores, cada um tem o seu estilo, vou fazer alguns comentários aos “TOROS”:

Campo Eliseo2003-Entra violento e forte, nariz denso, profundo, com fruta madura a lembrar compota de cereja e ginga, até faz cócegas no nariz. A madeira confere estrutura ao carácter da fruta, introduzindo componentes a rebuçado e caramelo. Mas a virtude reside na vivacidade e frescura deste conjunto de aromas, carinhosamente envolvidos por uma vertente doce. Na boca revela força, estrutura, densidade. Os taninos pujantes, plenos de densidade, agarram o palato com garra, aprofundando sabores a fruta. São secundados por uma acidez fresca que prolonga a nossa imaginação para além do real. Tem raça e futuro este grande TORO.

Pintia 2003- A sua entrada foi a mais comedida de todas, cor vermelho escuro, denso, com bordos muito levemente acastanhados.
Mal se pega no copo levamos com uma enorme bofetada de aromas de torrefacção, muito café, uma mistura de arábica e robusta. Depois vêm as notas, os aromas especiados, as notas balsâmicas e o embalo suave do caramelo. Fruta? Isso não há muita, mas há compotas, sobretudo compota de tomate e ameixa.
A boca? Uma surpresa, uma surpresa bem agradável! Afasta-se do perfil transmitido pelo nariz e caminha para um vinho mais vivo, mais alegre, muito mais composto, harmonioso e complexo. Acidez viva, taninos corajosos, por vezes impetuosos, sem nunca serem agressivos, mostra-se simultaneamente fresco, potente e harmonioso. A fruta mostra-se de forma muito mais evidente na boca, a madeira revela integração exemplar e ficamos com vontade de elogiar a mestria de quem soube retirar as mais valias da madeira, sem incorrer nos seus defeitos. Estrutura franca, elegante, é um bom exemplo do que a casta Aragonês pode atingir.

Numanthia 2003 – Entra em praça com pujança. Preto! Negro! Vinhos assim tão escuros e impenetráveis deviam ser proibidos por lei! Surgem, vindos da profundeza do copo, aromas adocicados, fruta muito madura, quase passa, compota de morango, cereja em calda, essa "estranheza" acaba por não nos largar durante a prova, é nessa fase que o álcool mostra as suas garras afiadas.
Ataque violento, duro, uma clara tentativa de intimidação, um vinho feito para impressionar o Matador, uma manifestação de "show-off". Pastoso, quase mastigável, gordo, harmonioso, elegante em proporção, sobrando musculatura e agressividade.

E assim acabou esta excelente “corrida” proporcionada pelo “Empresário” Paulo Sousa pelos “TOROS” disponibilizados e pelo “Director de Corrida” Sr Presidente António J. Matos pela disponibilização da praça.


segunda-feira, novembro 06, 2006

CRÓNICA DO JANTAR DE 3º ANIVERSÁRIO



Só falar dos nomes, o espirito de qualquer apreciador de vinhos treme ao serem pronunciadas as palavras mágicas.
Mas falemos mais a sério! Esta prova tinha como ideia principal comemorar o 3º aniversário do grupo Puros & Vinhos e ao mesmo tempo colocar em confronto alguns dos vinhos de topo do panorama Nacional.
Deste modo foram lançados para cima da mesa os seguintes 3 vinhos, que seriam testados na arena em prova cega: Campo Ardosa RRR 2003; Charme 2004 e o Cortes de Cima Reserva 2003.

Nesta prova juntaram esforços para testar as pingas os elementos dos designados “PUROS & VINHOS”, Luis Diniz, Paulo Sousa, António Chaparro, Luis Pedro, Nuno Cardoso, Nuno Santos, Paulo Serra, Sr. Presidente José Matos, Mário Cerejo, Rui Pita, Nuno Anjos, Nuno Fernandes, Pedro Lilaia, Mário joão, António Amaro e o Barata. Os vinhos foram decantados 1 hora antes do jantar e quando se apresentaram na mesa era tudo tinta-da-china! Muito escurinhos o que já adivinhava o altíssimo grau de dificuldade da prova.

Os vinhos revelaram estar em grande forma, evidenciando uma grande qualidade, apresentando a irreverência própria da juventude. Aliado a isto tudo, tínhamos a robustez , a elegância e o elevado grau alcoólico, estilo muito marcante nesta gama de vinhos.

Os resultados obtidos foram bastante interessantes, sendo a diferença na pontuação média absoluta entre o 1º e o 3º classificado pequena.

A classificação ficou assim ordenada:

1º Cortes de Cima Reserva 2003 18,0 valores
2º Campo Ardosa RRR 2003 16,93 Valores
3º Charme 2004 16,63 Valores

O vencedor foi o Cortes de Cima Reserva 2003, foi o vinho que reuniu maior consenso entre os confrades, sendo o melhor para a grande maioria. O Alentejo é pródigo em vinhos frutados e generosos, de que este não é excepção, mesmo se situa num patamar nitidamente superior à norma. Este tinto de cor rubi começa por nos bafejar com fortes notas fumadas, uma colecção variada de aromas de torrefacção. Mas a fruta é uma aliada de peso, e não se faz rogada no copo, revelando a amora, cassis, ginga, e um toque exótico de figo. Com o tempo, descobrem-se as especiarias, a noz moscada, as sugestões de caça e uma pincelada de cedro que lhe assenta bem.
Entra fino e escorreito, delicado, para logo crescer em dimensão, sempre apoiado numa acidez fina que nunca ultrapassa as raias da decência. Volumoso e cheio, estruturado, denso, mas simultaneamente delicado. Final longo, bem prolongado e duradouro, temos um grande reserva de Cortes de Cima a mostrar que o Alentejo também sabe fazer grandes vinhos. Como JPM diz no seu livro, vale a pena degustar este vinho e ao mesmo tempo falar sobre ele.


Em segundo Lugar ficou o Campo Ardosa RRR 2003, o must dA Quinta da Carvalhosa. Eis a edição "luxuosa" do Campo Ardosa, a edição Reserva desta surpresa alemã no Douro. Curiosamente, os produtores optaram por lhe chamar RRR e não reserva. A explicação para o nome é muito curiosa. Deste vinho planeiam-se fazer apenas duas ou três edições por década e o triplo R, com a insistência na inicial de Reserva, pretende demonstrar a exclusividade do vinho. As castas utilizadas são as mesmas que no Campo Ardosa "normal", o tempo de estágio em madeira também é o mesmo, apenas difere o cuidado na selecção das uvas. Estas foram seleccionadas bago a bago, procurando sempre os bagos mais maduros, mesmo já com alguns princípios de desidratação. No fundo bagos perfeitamente saudáveis, mas já ligeiramente encarquilhados.
Cor vermelha retinta, sem exageros de coloração, mas aparentando grande concentração, cor cerrada, compacta, densa, profunda. Digamos que é um bom prenúncio do que vem a seguir. É excelente a concentração de fruta de muito bom recorte. Fruta preta e vermelha, intensa, de extraordinária elegância e graciosidade. Bela integração alcoólica, sem pontas a descoberto. Madeira de boa qualidade, bem integrada na estrutura do vinho.
Muito elegante na boca, rendilhado, proporcionado, harmonioso, tem tudo no sitio certo. É um modelo de finura, de bom gosto, de equilíbrio. Confirma a fruta distinta, e mostra que tem taninos possantes, mas muito bem comportados, bem "domesticados" e a obedecer ao dono. Longo fim de boca, ajudado pela acidez fina, mas discreta. Muito agradável o toque mineral que se sente na retaguarda. Demonstrando que um bom vinho é elegante desde o inicio, mas ainda tem potencialidades para evoluir consideravelmente no futuro. Um Reserva a reservar sem hesitações.

E em 3º lugar ficou a decepção para alguns, o Charme 2004. Bonita cor vermelha retinta, densa, cheia, mas sem chegar aos exageros das novas "bombas de cor" durienses.
Suavidade e compostura, eis a primeira sensação transmitida por este Charme. Fruta preta muito aristocrata, muito bem educada. Tudo da mais distinta linhagem. Sempre a apostar no charme e na discreta elegância. Este seguramente não é um vinho "pato bravo", não existem dourados nem ornamentos desnecessários. Felizmente, e um pouco ao arrepio de uma certa moda recente do Douro, a integração alcoólica é perfeita, não se sentido a sua presença, tal como é recomendável. A outra excelência reside no trabalho efectuado com a madeira, a louvar pelo esmero e integração. Existe no final, uma vertente aromática do vinho que nos remete para a doçura, mas não em intensidade suficiente para prejudicar a prova.
A boca é plena de concentração. Confirma a presença de fruta elegante, mantém o equilíbrio e elegância, mas aumenta consideravelmente o grau de concentração. Todo ele é fino, elegante e clássico, sem extravagâncias nem lantejoulas. Mas não deixa por isso de mostrar o seu lado de suave força da natureza.

Antes da prova cega, no inicio do jantar foi servido o Champagne Deutz Blanc des Blanc Millesime 1998 para brindarmos ao 3º aniversário, Tonalidade ouro palha. Perfil combinando pêssego e alperce. Ataque com gás proeminente com bolha média/fina. Mousse abundante mas a pedir mais finura. Perfil moderadamente seco com os sabores citrinos a prolongarem-se num longo final. Alguma garra num champanhe que pedia também alguma finesse.
13,58 Valores

Depois com a entrada bebemos o Guru 2005, Cor amarela dourada, sem ser demasiado pronunciada, uma cor linda que desperta curiosidade imediata. Aroma com forte presença vegetal, notas claras de barrica, presença explícita de fruta cozida e fruta em calda, sem no entanto insinuar qualquer tipo de doçura. Pêra cozida, alperce em calda, é um branco deveras original e apelativo.
Estruturado, cheio, denso sem nunca ser viscoso, confirma por inteiro aquilo que o nariz sugeria. Seco, cristalino na acidez, temos um vinho de guarda, um branco diferente que nos revela qualidades e virtudes inesperadas. Não será um branco consensual, não tem fruta fácil e evidente, não tem aromas tropicais, mas tem "raça"!
15,46 Valores


Relativamente á vertente gastronómica, iniciámos o repasto com uma Escabechada de codorniz c/maça caramelizada e cenoura algarvia ( Baixo ) feito a preceito pelo chefe Valter do ainda desconhecido Restaurante Aquárius do Hotel Leziria Parque em VILA FRANCA DE XIRA.

Como pratos principais tivemos, uns Churros de farinheira, maçã e porco preto em marinada de carqueja ( Cima Direita ) e uma Perdiz c/uvas, migas de grelos e salteado de figos burro ( Cima Esquerda ), que se revelaram uma carne que feitos a preceito na sua confecção e ligou muito bem com os vinhos.
Atenção estes pratos não estão na ementa do restaurante, pois segundo me disseram não existe mercado em Vila Franca para pratos deste tipo. Mas podem sempre pedir á Lidia Conde para elaborar uma ementa mais cuidada para uma ocasião especial.

Para terminar a noite um Kopke Vintage 2003 que acompanhou muito bem com os puros disponibilizados para o evento.
17 Valores

Assim terminou uma prova com grandes vinhos. Muitas surpresas que deixarão os enófilos mais apaixonados com muitas dúvidas e que animarão as conversas! Agora que venha a próxima.

P.S. Um obrigado a todos os presentes, que sem eles não seria possivel elaborar este fabulosos jantar. Por último, volto a dar em nome do grupo os nossos sinceros agradecimentos a Lidia Conde, Luis e ao Cheff Valter do Hotel Leziria Parque em Vila Franca de Xira. Não fossem o seu empenho e a sua total disponibilidade e nada disto teria sido possível.

quinta-feira, novembro 02, 2006

JORNADA GASTRONÓMICA NO RESTAURANTE DEGUSTO

Aproveitando a minha estadia na cidade do Porto,para participar na feira de materiais de construção(Concreta),desafiei um grupo de colegas e amigos para
um jantar no restaurante DEGUSTO em Matosinhos.
Foram convocados para o evento os seguintes elementos:Mario João Oliveira,João Gomes,Fernando Lima(Carlos Paredes) e Luis Ambrósio.
Restaurante bem decorado, com bom ambiente,moderno,onde o vinho tem lugar de
destaque.Iniciámos o repasto com diversas entradas:Cuscurão de alheira,Risoto de queijo de cabra e Carpaccio de mexilhão.Destaque para o cuscurão de alheira que estava magnifico.
Como prato principal a minha escolha recaiu no Guisado bisaro com crème de aipo e couve pequena,simplesmente divinal.Tudo isto foi acompanhado por um Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2003,que esteve á altura dos pratos e que impressionou alguns dos presentes, é um dos grandes vinhos Portugueses. Quando o vinho se tornou escasso pedimos também a companhia do Herdade dos Grous 2004, também se portou á altura.
Como sobremesa a minha escolha foi para uns Peixinhos da horta com açucar,doce de tomate e bola de sorvete. Foi o culminar de uma refeição de forma brilhante, excelente sobremesa e com grande imaginação para criar esta dádiva da gastronomia.
Em resumo uma grande jornada gastronómica.
Um abraço para todos os que me acompanharam.

P.S-Acho que não é o Restaurante ideal para comer um bife grelhado com
arroz.

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